Compreender o que é branding é como descobrir um super poder empresarial.
Ele é o grande diferencial competitivo que faz com que marcas como Apple, SAP, Disney e IBM sejam consideradas únicas e insubstituíveis para seus públicos alvo.
Nas minhas consultorias de marketing e atuando com centenas de clientes na Agência Pomar (nossa agência de branding) sempre surgem perguntas assim…
- Como sair da guerra de preços e comoditização?
- Como me diferenciar nesse ambiente extremamente competitivo?
- Como aumentar o valor do meu produto/serviço?
- Como minha marca pode deixar um legado de valor nas próximas décadas?
A resposta que sempre dou, claro, é o branding – o processo de criação e gestão de uma marca.
Nos dias de hoje, o branding é mais importante do que nunca.
Dada a competitividade do mercado e a infinidade de opções de produtos e serviços disponíveis aos consumidores, as marcas precisam encontrar formas de se destacarem e serem lembradas pelos consumidores e clientes.
Nos últimos 18 anos, eu tenho trabalhado com branding e acompanhado a evolução dos processos de gestão de marcas no ambiente empresarial B2B e B2C.
O mercado e as metodologias de branding amadureceram muito, mas a essência da gestão de marcas fortes é a mesma – sempre centrada na conexão íntima com os valores das pessoas.
Nesse artigo, eu reuni tudo o que aprendi ao longo desse caminho, tanto através de diversos livros que li sobre branding, como através do nosso trabalho com centenas de projetos de branding e design de marcas aqui em São Paulo na Agência Pomar.
Iremos explicar de forma muito didática quais são os principais elementos do branding e como você – gestor ou profissional de marketing e vendas – pode implementar um projeto de gestão de marca em sua empresa para alçar o negócio para muito além da concorrência.
ÍNDICE DE CONTEÚDO
- O que é branding, afinal?
- Qual a diferença entre branding e identidade visual?
- Qual é a diferença entre marca e logotipo?
- Por que Branding é importante?
- Branding para mercados B2B
- Branding nos ambientes digitais
- O que é Brandbook?
- A história do Branding
- Como fazer branding?
- Elementos de um bom trabalho de branding
- Consultoria de Branding
- Conclusão
O que é branding, afinal?
Essa é a minha definição para o que é branding:
Branding é o processo de construir uma marca e gerenciar uma imagem positiva e única dessa marca para seu público alvo.
Philip Kotler, o pai do marketing, e Keller (2006, p. 269) definem assim:
Branding é processo de dotar produtos e serviços com o poder de uma marca
Perceba que essas duas definições – a do Kotler de uma forma muito melhor – nos dão a ideia de que o branding dá características subjetivas a um produto objetivo.
É o que diferencia uma marca da outra, criando uma identidade única e marcante na mente do consumidor.
Mas para entender como o branding tem todo esse poder, precisamos compreender o que é brand equity.
O que é Brand Equity?
Em português, “Brand Equity” é frequentemente traduzido como “Capital de Marca” ou “Valor da Marca”.
O termo se refere ao valor intangível que uma marca agrega a produtos ou serviços, influenciando a percepção e o comportamento dos consumidores.
É um conceito bem abrangente que engloba fatores como reconhecimento da marca, lealdade do cliente e associações emocionais.
Brand Equity, então, é um dos ativos mais valiosos de uma empresa. Trata-se do valor adicional que uma marca confere a um produto ou serviço, influenciando tanto a percepção do cliente como seu comportamento de compra.
Podemos dizer, então, que aumentar o Brand Equity é o grande objetivo de um trabalho de branding.
Esse trabalho (se bem desenvolvido por uma agência de branding), consegue trazer a almejada diferenciação entre os concorrentes.
Mas por que minha marca precisa se diferenciar?
A resposta é simples: para não ser esmagada pela concorrência.
Este diferencial é importante pois geralmente os produtos e serviços das melhores empresas dos mercados têm preços e características muito semelhantes.
Essa semelhança dos aspectos funcionais faz com que a escolha do consumidor seja por outros aspectos que transcendem lógica e funcionalidade.
Passamos, então, a lidar com valores intangíveis e emocionais.
Envolve a definição dos valores, personalidade, propósito e posicionamento da marca, bem como a criação de elementos visuais e ações de comunicação que ajudem a transmitir essa identidade aos consumidores.
Mas você pode estar se perguntando:
Qual a diferença entre branding e identidade visual?
O branding você já deve ter compreendido: ele é a gestão estratégica da marca como um todo, incluindo valores, promessas e experiências que ela oferece.
Já a identidade visual, é um componente do branding. Ela foca nos elementos visuais, como logotipo, cores e tipografia, que ajudam a expressar a personalidade da marca.
Esses elementos farão parte da estratégia de branding, porém, não se resume a isso – ele é muito mais amplo.
Veja as diferenças entre branding e identidade visual:
Branding
Definição: Conjunto de estratégias e táticas para construir e manter a imagem e reputação de uma marca.
Escopo: Abrangente e envolve todos os pontos de contato da marca com o cliente.
Objetivo: Criar uma conexão emocional com o público, gerar confiança e lealdade.
Componentes: Posicionamento de marca, DNA de marca, missão, visão, valores, tom de voz, estratégias de marketing, etc.
Impacto a Longo Prazo: Afeta a percepção do público e a lealdade à marca ao longo do tempo.
Ferramentas/Métodos Usados: Autoanálise do comportamento da empresa, Pesquisas de mercado, análise de concorrência, estratégias de posicionamento.
Mensuração: KPIs como reconhecimento de marca, lealdade do cliente, brand equity.
Influência: Afeta todos os aspectos do negócio, desde o desenvolvimento do produto até as vendas.
Tangibilidade: Intangível e muitas vezes emocional.
Profissionais Envolvidos: Consultores de marca, estrategistas de marketing, redatores, etc.
Identidade Visual
Definição: Conjunto de elementos visuais que representam a marca, como logotipo, cores, tipografia, etc.
Escopo: Específico para elementos visuais que identificam a marca.
Objetivo: Criar uma aparência visual coesa e profissional que ajude a marca a ser reconhecida instantaneamente.
Componentes: Logotipo, paleta de cores, tipografia, guias de estilo, etc.
Impacto a Longo Prazo: Afeta como a marca é visualmente percebida, mas não necessariamente como é emocionalmente valorizada.
Ferramentas/Métodos Usados: Software de design gráfico, diretrizes de estilo, manuais de identidade visual.
Mensuração: Coesão e consistência dos elementos visuais em diferentes plataformas.
Influência: Principalmente afeta marketing e comunicações, incluindo publicidade e relações públicas.
Tangibilidade: Tangível e visual.
Profissionais Envolvidos: Designers gráficos, artistas visuais, etc.
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Espero que isso ajude a esclarecer as diferenças e semelhanças entre branding e identidade visual!
Como pode perceber, são componentes diferentes, mas estão intimamente atrelados.
Qual é a diferença entre marca e logotipo?
O logotipo é a representação gráfica ou ícone visual que identifica uma empresa, funcionando como uma “assinatura” visual.
Já a marca é um ativo intangível que vai além do visual, englobando a percepção que as pessoas têm sobre a empresa ou produto.
Uma marca trata da essência, valores e reputação da empresa. Por isso é tão importante fazer branding – que é a gestão desse ativo intangível.
Veja uma comparação direta dos dois conceitos:
Marca
Definição: A identidade emocional e psicológica de uma empresa, que inclui tudo, desde o atendimento ao cliente até o design do produto.
Abrangência: Abrange todos os aspectos da interação com o cliente e da percepção de valor.
Elementos: Posicionamento, DNA, valores, missão, visão, promessa da marca, linguagem de marca, etc.
Impacto: Afeta como os clientes sentem, pensam e falam sobre uma empresa.
Flexibilidade: Evolui com o tempo e pode ser ajustada conforme as mudanças de mercado e necessidades do cliente.
Objetivo: Construir relacionamentos emocionais e lealdade.
Logotipo
Definição: O símbolo gráfico ou ícone que representa visualmente uma empresa.
Abrangência: Foca especificamente na identidade visual e é apenas uma parte da marca.
Elementos: Cores, tipografia, ícones, etc.
Impacto: Ajuda na identificação rápida e no reconhecimento da empresa.
Flexibilidade: Geralmente permanece constante por longos períodos para manter o reconhecimento.
Objetivo: Facilitar o reconhecimento visual imediato.
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O logotipo, então, faz parte da marca, mas não é tudo o que ela representa.
Aqui na Agência Pomar nós oferecemos sempre projetos completos e integrados de branding: tanto a consultoria como o design da identidade visual da marca.
Por que Branding é importante?
Simplesmente porque sem o branding o seu produto/serviço será como uma commodity – produtos que têm seus preços definidos pela variação da oferta e procura.
Ou seja, sem branding o valor percebido estará ao sabor dos ventos e das condições do mercado.
Sem branding, sua marca…
- Não transmitir confiança por falta de uma mensagem clara e atraente;
- Será apenas mais uma na multidão de opções do mercado;
- Não se conectará emocionalmente e terá dificuldades de ser lembrada;
- Terá seu valor reduzido meramente às suas funcionalidades.
Consequentemente, tudp isso impacta nas vendas e na retenção de clientes. Por isso o branding é importante.
Mais do que um problema meramente estético: uma marca ruim causa confusão e desconfiança.
Em um mercado cada vez mais saturado, o diferencial estratégico para alavancar vendas e construir reputação no longo prazo reside na potência da marca.
Uma pesquisa da Smallbizgenius constatou que 60% dos consumidores evitam empresas com logotipos estranhos, mesmo que tenham boas críticas.
Quais os benefícios do branding?
No fim do dia, o objetivo das empresas invariavelmente passará por aumentar as vendas e conquistar vantagem competitiva no longo prazo. E para isso, é preciso que a marca seja sustentada na mente dos clientes.
Dessa forma, o branding se torna um componente essencial da estratégia de negócio.
É através dele que as empresas:
- Aumentam o reconhecimento da marca: uma marca forte é lembrada;
- Cria confiança: uma marca forte é vista como confiável e de qualidade;
- Aumenta a fidelidade do cliente: uma marca forte pode criar um relacionamento duradouro com os clientes;
- Diferencia a empresa da concorrência: uma marca forte pode ajudar as empresas a se destacarem da concorrência.
Exemplo disso é um dos trabalhos mais abrangentes que fizemos aqui na Agência Pomar. De 2017 a 2019, lideramos um projeto de rebranding para a Garen, uma das maiores e mais conhecidas indústrias de segurança eletrônica no Brasil.
Reposicionamento da marca, definição de seu DNA que orientaria toda comunicação da empresa, e desdobramento em todos os canais de marketing e vendas.
Foram 2 anos de um projeto extremamente abrangente, trabalhando a marca da empresa e de seus mais de 100 produtos, mas que obteve um sucesso surpreendente: ao final do projeto, a empresa simplesmente duplicou de tamanho.
Ao reposicionarmos adequadamente a marca no mercado e renovarmos toda sua identidade visual, a empresa pode utilizar a força desse novo branding para, juntamente com o esforço de todas as área de negócio, duplicar sua receita nos anos seguintes ao projeto.
Veja o caso completo da Garen aqui.
Esse é o grande objetivo do branding: se tornar uma plataforma de comunicação forte capaz de sustentar o crescimento do negócio no curto, médio e longo prazos.
Branding para mercados B2B
Enquanto no mercado B2C (business-to-consumer) o branding é fortemente orientado para gerar conexão com o consumidor baseada no apelo emocional, no mercado B2B essa relação é um pouco diferente.
No cenário B2B, muito mais do que uma marca ser lembrada, ela precisa ser lembrada como algo bom, de qualidade e, principalmente, efetivo.
Damos o nome disso de reputação.
Quando os atributos de marca trazem consigo o aspecto confiabilidade, o decisor de compra em uma companhia tenderá a escolher uma marca que o dê segurança e o coloque em menor exposição ao risco.
Exemplo de branding B2B da Wolf
Um bom exemplo de branding no mercado B2B, é um dos clientes da Agência Pomar, a Wolf, que tem consolidado sua reputação no ramo industrial fornecendo ferramentas para usinagem.
Fizemos o posicionamento dessa marca a partir dos valores da empresa e desejos do público alvo.
O que um engenheiro de produção quer em uma empresa como a Wolf é a oferta não apenas de um equipamento, mas sim a confiança em comprar uma solução que o ajude nos desafios de aumento de produção da sua fabrica.
O valor é muito mais do que o simples fornecimento de uma ferramenta para usinagem.
O valor está nos intangíveis agregados àquela ferramenta.
Branding nos ambientes digitais
Para aplicar o branding em ambientes digitais, precisamos saber as características do canal digital no qual estamos atuando.
Eu vejo muitas marcas B2B, por exemplo, achando que devem colocar os funcionários pra fazer dancinhas no TikTok.
Nada contra as dancinhas: elas têm um poder enorme de influencia em públicos de nativos digitais e em termos de entretenimento podem ser muito eficientes para conexão com a audiência.
O problema é não entender como uma marca com outros valores como eficiência, produtividade, seriedade deve atuar nas redes sociais para empresas.
Algumas das principais estratégias de branding no mercado digital incluem:
- Criação de um site ou blog: é um espaço importante para a marca se comunicar com seu público-alvo. É um canal para compartilhar informações sobre a empresa, seus produtos ou serviços, e sua cultura.
- Presença nas redes sociais: as redes sociais são uma ótima maneira de se conectar com o público-alvo e criar uma comunidade em torno da marca.
- Marketing de conteúdo: é uma estratégia para criar e distribuir conteúdo relevante para o público-alvo. O conteúdo pode ser usado para educar, informar ou entreter o público-alvo, e assim construir relacionamentos com ele.
- Publicidade online: é uma forma de alcançar um público-alvo específico com mensagens relevantes.
O que é Brandbook?
O brandbook, também conhecido como manual de marca, é um documento que reúne todas as diretrizes para a utilização da marca de uma empresa.
Ele inclui informações sobre a identidade visual, a identidade verbal, a promessa de marca, os valores da marca, o tom de voz e a personalidade da marca.
É uma ferramenta importante para a gestão da marca, pois ajuda a garantir que ela seja usada de forma consistente em todos os canais de comunicação. Também é uma ferramenta útil para educar e capacitar os colaboradores da organização.
O conteúdo de um brandbook varia sempre de acordo com a empresa e a complexidade da marca. No entanto, alguns elementos comuns são:
- Identidade visual: diretrizes sobre o uso do logotipo, cores, tipografia e outros elementos visuais da marca.
- Identidade verbal: diretrizes sobre o uso do nome da marca, slogan e outros elementos verbais da marca.
- Promessa de marca: é o que a marca oferece aos seus clientes.
- Valores da marca: que são os princípios que guiam a empresa.
- Tom de voz: definir a maneira como a marca se comunica com seus clientes.
- Personalidade da marca: definir é a maneira como a marca é percebida pelos seus clientes.
Benefícios do brandbook
Esse material deve ser atualizado regularmente para refletir as mudanças na empresa e na marca. Aqui estão alguns de seus benefícios:
- Garante a consistência da marca: ajuda a garantir que a marca seja usada de forma padronizada em todos os canais de comunicação.
- Educa e capacita os colaboradores: é uma ferramenta útil para educar e capacitar os colaboradores sobre a marca.
- Ajuda a comunicar a marca: indispensável para comunicar a marca para o público-alvo.
- Ajuda a proteger a marca: ajuda a proteger a marca de uso indevido.
Se você está procurando uma maneira de melhorar a gestão da sua marca, um brandbook é uma ferramenta importante a considerar. Por isso, veja os exemplos de Brandbook já produzidos pela Agência Pomar para seus clientes.
A história do Branding
O conceito de “branding” tem uma longa história que remonta aos tempos antigos, mas a forma moderna que conhecemos hoje se desenvolveu mais significativamente no contexto industrial e comercial dos séculos XIX, XX, com mudanças profundas agora no século XXI.
Origens Antigas
A prática de marcar bens com um símbolo ou nome para indicar origem ou qualidade existe há milhares de anos.
Por exemplo, fabricantes de espadas na Roma antiga e na Grécia antiga muitas vezes gravavam suas marcas nos produtos que faziam. Pode-se argumentar que isso foi uma forma primitiva de branding.
Revolução Industrial
A Revolução Industrial no século 19 foi um ponto de virada para o branding. A produção em massa permitiu que as empresas produzissem bens em grande escala, e marcas como Coca-Cola e Campbell’s Soup começaram a surgir.
Os consumidores, agora expostos a uma ampla gama de opções, começaram a associar certas marcas com qualidades como confiabilidade e qualidade.
Pós-Segunda Guerra Mundial: Consumismo e Mídia de Massa
O período pós-guerra marcou um momento de grande transformação no campo do branding, impulsionado pela mudança cultural, o crescimento da mídia de massa e os avanços tecnológicos.
No pós-guerra, as economias ocidentais experimentaram um boom econômico. Com mais dinheiro no bolso, os consumidores estavam ávidos por produtos e a competição entre as marcas aumentou.
A televisão se tornou um meio popular para publicidade, dando às marcas uma plataforma poderosa para atingir um grande público.
Anos 60 e 70: Posicionamento e Identidade de Marca
Durante este período, os profissionais de marketing começaram a focar mais no posicionamento da marca.
Al Ries e Jack Trout introduziram o conceito de “posicionamento” em marketing, argumentando que uma marca deveria ocupar um lugar único e diferenciado na mente do consumidor.
Além disso, o design gráfico nessa época desempenhou um papel fundamental na criação de identidades de marca reconhecíveis, como o famoso logo da Nike, “Swoosh”, projetado por Carolyn Davidson.
Anos 80 e 90: Extensão de Marca e Globalização
Nas décadas de 1980 e 1990, a extensão de marca tornou-se uma estratégia comum. Empresas como Coca-Cola e Procter & Gamble começaram a estender suas marcas para diferentes categorias de produtos.
Ao mesmo tempo, a globalização permitiu que as marcas atingissem consumidores em todo o mundo, necessitando de estratégias de branding que pudessem transcender barreiras culturais.
Final dos anos 90 e início dos anos 2000: Era Digital
A ascensão da internet mudou drasticamente o jogo do branding.
Agora, as empresas tinham o potencial de atingir um público global de forma mais direta e personalizada. O marketing digital, incluindo SEO e mídias sociais, se tornou uma parte crucial das estratégias de branding.
Século XXI: Experiência do Cliente e Engajamento
O branding no século XXI vai além de logotipos, slogans e anúncios. Ele se concentra na criação de uma experiência de cliente holística que inclui serviço de qualidade, engajamento nas mídias sociais e até mesmo responsabilidade social corporativa.
A “experiência de marca” agora é vista como fundamental para conquistar e reter clientes.
Atualidade: Autenticidade e Propósito
Hoje, com o acesso a informações na ponta dos dedos, os consumidores estão mais informados do que nunca e desejam marcas que sejam autênticas e tenham um propósito claro.
Sustentabilidade, inclusão e transparência tornaram-se aspectos cruciais do branding no século 21.
Cada uma dessas fases trouxe seus próprios desafios e oportunidades, mas o objetivo final sempre permaneceu o mesmo: criar uma conexão significativa com o consumidor. As táticas podem ter mudado, mas a essência do branding—construir e manter uma identidade de marca forte e positiva—permanece tão relevante quanto sempre foi.
Em resumo, o branding como conhecemos hoje é o resultado de séculos de evolução, moldado por avanços tecnológicos e mudanças na forma como os consumidores interagem com produtos e serviços. É um campo dinâmico que continua a se adaptar às mudanças no ambiente de negócios e nas preferências dos consumidores.
Como fazer branding?
A mágica acontece quando unimos as duas fórmulas elementares com as quais o ser humano utiliza para a resolução de problemas: raciocínio estratégico + intuição criativa.
Quando você une os dois lados, você constrói o que chamamos de marca carismática.
Uma Marca Carismática é um produto, serviço ou organização para os quais as pessoas acreditam não haver substituto.
Quando pensamos na Disney, estamos pensando em uma marca carismática. A marca deixa de concorrer de igual pra igual com as demais, e é lançada quilômetros à frente de seus concorrentes.
Boa notícia: toda marca pode ser uma marca carismática. Até a sua!
O branding pode e deve ser desenvolvido em todas as escalas de negócio, e geralmente deixa os concorrentes de cabelo em pé ao ser aplicada em um mercado de forma inovadora (pelo menos os concorrentes que, diferente de mim, ainda possuem cabelo).
Podemos, assim, responder a pergunta “o que é branding?“. Simples: uma estratégia de marketing essencial para toda empresa de sucesso.
Elementos de um bom trabalho de branding
No mundo dos negócios, raramente há uma receita pronta para se fazer algo que servirá para todo mundo.
Esse é um dos motivos que aqui na Agência Pomar nós não temos, como costumamos falar, estratégia de estimação. Cada cliente é único e exigirá uma abordagem de marketing sob medida para suas metas de negócio e público alvo.
Mas com certeza, há princípios básicos que podemos apresentar que nunca devem faltar em um rebranding ou na construção de uma nova marca. São eles:
- Defina o público-alvo: O primeiro passo é definir o público-alvo da marca. Quem são os consumidores que a marca deseja atingir? Quais são suas necessidades e desejos?
- Construa uma identidade de marca: A identidade de marca é o conjunto de elementos que representam a marca, como logotipo, slogan, cores, tipografia, etc. A identidade de marca deve ser consistente e memorável.
- Desenvolva uma promessa de marca: A promessa de marca é o que a marca oferece aos consumidores. É o que a diferencia da concorrência.
- Comunique a marca: A comunicação da marca é o processo de transmitir a identidade e a promessa da marca aos consumidores. Isso pode ser feito por meio de marketing, publicidade, relações públicas, etc.
Além desses passos essenciais, é importante que o processo de branding seja:
- Conceitual: deve ser baseado em um conceito sólido que seja relevante para o público-alvo e para o mercado.
- Estratégico: deve ser parte de uma estratégia de negócios mais ampla.
- Contínuo: é um processo vivo e adaptável. Se o mercado consumidor muda, o branding também deve mudar.
Ao seguir esses passos, você pode criar um bom processo de branding que ajudará sua empresa a alcançar seus objetivos.
Se você precisa dar mais robustez à sua estratégia, não deixe de visitar nossos artigos sobre naming.
Consultoria de Branding
Uma consultoria de branding é um serviço oferecido por agências especializadas como a Agência Pomar que ajudam outras empresas a construir, gerenciar e melhorar suas marcas.
As consultorias de branding podem oferecer uma variedade de serviços, incluindo:
- Pesquisa de mercado: para entender o público-alvo da empresa e as necessidades do mercado.
- Desenvolvimento de identidade de marca: a consultoria pode ajudar a empresa a desenvolver uma identidade de marca forte, incluindo logotipo, slogan, cores, tipografia, etc.
- Desenvolvimento de promessa de marca: desenvolvimento de uma promessa de marca clara e concisa.
- Desenvolvimento de estratégia de marca: desenvolvimento de uma estratégia de marca que atenda aos seus objetivos de negócios.
- Implementação de estratégia de marca: desenvolver o plano e implementar sua estratégia de marca em todos os seus canais de comunicação.
Essa pode ser uma ótima opção para empresas que desejam melhorar sua marca, mas não têm a experiência interna para fazer isso sozinhas.
Aqui estão alguns benefícios de contratar uma consultoria de branding:
- Experiência e expertise: naturalidade com o tema e entendimento da dinâmica do processo.
- Objetividade: As consultorias de branding podem fornecer uma visão objetiva da marca sem vieses.
- Recursos e ferramentas: As consultorias de branding têm acesso a recursos e ferramentas estratégicas de vanguarda.
No entanto, é importante escolher uma consultoria de branding que seja adequada para as necessidades, tamanho, setor, objetivos de negócio e orçamento.
Em um mercado competitivo, a marca é um diferencial estratégico para aumentar as vendas e construir uma reputação sólida.
Nossa consultoria em construção de marca fornecerá uma base estratégica que sustentará a comunicação da empresa pelos próximos anos.
Agência de Branding: por que escolher a Agência Pomar?
Fornecemos branding estratégico sob medida
Nossa consultoria de branding é personalizada e alinhada aos objetivos do seu negócio.
Essa abordagem sob medida ajuda a criar um posicionamento de marca forte e estabelece um roteiro claro para futuras iniciativas de marketing, além de orientar a gestão do negócio como um todo.
Somos uma agência de branding One-Stop-Shop
Com uma equipe de especialistas em várias áreas, desde inteligência estratégica até design gráfico, a Agência Pomar é capaz de oferecer uma solução de branding completa.
Construiremos com você uma marca coesa e impactante e a aplicaremos em todos os pontos de contato da sua empresa, online e offline.
Originalidade e excelência na Criação
Aqui nós elevamos a identidade visual da sua marca ao estado da arte.
Essa excelência em design criará uma percepção de marca absolutamente única e duradoura na mente dos stakeholders, reforçando seu posicionamento e atraindo clientes para suas estratégias de marketing.
Conclusão
Depois de tanto conteúdo sobre o que é branding, o que nos resta é simplesmente colocar o branding em prática.
O nível competitivo do mercado demandará ao longo do tempo um trabalho cada vez mais robusto na gestão estratégica de sua marca.
Portanto, construa as melhores estratégias e conte com a expertise de mais de 18 anos da Agência Pomar para apoiar sua empresa nesse processo.
Acesse nossa página de consultoria de branding ou agende agora mesmo uma conversa com um consultor de branding.
Referências
KOTLER, P.; KELLER, K. L. Administração de marketing. 12. ed. Tradução de Mônica Rosenberg, Brasil Ramos Fernandes e Cláudia Freire. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.