Como profissional da comunicação visual, acredito que o estudo da história e dos fundamentos do Design Gráfico nos dá um vasto repertório e nos ajuda a traduzir a linguagem gráfica para as pessoas com mais criatividade e relevância.
Sendo assim, inicio hoje uma série de artigos sobre a História do Design Gráfico a partir dos movimentos estéticos do final do século XIX.
Em nossos estudos, veremos que quando um designer desejava fortalecer o conceito de uma marca, comunicar um produto com mais clareza, apresentar uma instituição, criar a capa de um livro, projetar um cartaz, ou qualquer outra forma de comunicação visual, ele sempre buscava uma forma especial de fazê-lo através de uma prática projetual específica, inserida nos contextos sócio-econômicos de seu país e de seu tempo.
A essa prática damos o nome de estética, estilo ou movimento. A abundância de significados de cada estética é magnífica, e sempre era fruto das interessantes aspirações da humanidade naquele período.
Analisaremos também como nasceu o Design Gráfico como o conhecemos hoje, fazendo a ponte entre as artes plásticas e a indústria, em franco crescimento no começo do século XX.
Compreender toda essa História e seus movimentos estéticos nos dá uma visão muito abrangente do design, capacitando-nos a oferecer soluções contemporâneas fundamentadas em mais de cem anos de prática do design gráfico. E é para isso que estamos aqui.
Procurarei dar destaque ao desenvolvimento das identidades visuais das marcas ao longo do século XX. Veremos como as empresas se apropriaram do espírito gráfico da época, com seus estilos e modismos, para criarem seus logotipos e suas identidades visuais – muitas delas ainda em uso e extremamente relevantes hoje.
Minha principal referência será o livro de Phillip B. Meggs “História do Design Gráfico”, um compêndio introdutório bastante abrangente.
Até logo!